domingo, 27 de janeiro de 2008

Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.


Jota Carlos estava atrasado. O trânsito e as insistentes ligações do Brasil para que enviasse logo a matéria com o texto soobre a morte do Papa o reteve no jornal. Só conseguiu voltar ao hotel quatro horas depois do combinado. Mas precisava de uma boa dose de whisky e certamente de algumas garrafas de vinho. O dia havia sido exaustivo e quente. Mas a Via Veneton ainda estava intransitável. Desceu antes do taxi e seguiu a pé para o hotel. Passou pela embaixada americana. Cruzou a imensa rua que levaria ao hotel com os pés de tangerina carregados e com frutas caídas pelo chão. Sempre estranhou a passividade com que as pessoas passavam pela pequenas árvores e não clolhiam as frutas que lhes eram gentilmente oferecidas pela naturesa. Sempre pegava uma ou duas e colocava no bolso do paletó. Ao avistar o hotel percebeu que halgo incomum e errado. A rua estava tomada de carabineres e carros da polizia por toda a parte.

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