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Jota Carlos teve uma noite quase insone. As imagens do amigo morto atormentaram-lhe durante toda a madrugada. Não foram raras as vezes que os pesadelos o assombraram e o sacudiram na cama. Pouco antes das cinco e meia já estava de pé. Não era essa a sua rotina. Por esta razão não encondia na face a noite mal dormida. Se apressou no banho e tomou apenas um gole de café, deixando rapidamente o hotel. Precisava chegar rápido ao Departamento Médico Legal de Roma, para levar solidariedade e conforto aos familiares de Giorggio. Também precisava falar com Giulia. O tráfego estava livre e logo seu taxi cortou a cidade até o DML. Logo na entrada do antigo prédio viu uma aglomeração de jornalistas. Uns à procura de informações. Outros,colegas de Giorggio, inconformados com a morte do mais importante repórter do jornal na cobertura política e do Vaticano. Também foi fácil identificar Constansa. Mãe de Giorrgio e matriarca de uma família marcada por perdas durante a ditadura de Musolini e na Segunda Guerra.

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