domingo, 27 de janeiro de 2008

Ap 14,13: Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor...

De súbito se lembrou do acidente que sofrera na véspera. Estava voltando do hotel Priscilla, na Via Veneton, próximo à embaixada americana, onde foi se encontrar com o amigo brasileiro. Não era constante o tráfego pesado na rua principal. Mas foi surpreendido por um caminhão, que destruiu toda a entrada do restaurante Pecora Negra onde jantavam, em mesas da calçada. Por pouco não foram mortos. O motorista conseguiu fugir com o caminhão, que seria encontrado mais tarde em bairro do subúbio de Roma, totalmente queimado. O veículo havia sido roubado dois dias antes. Para a polícia, apenas um acidente na tentativa de fuga de ladrões. Para Gioggio, no entanto, a partir daquele momento, um aviso do que estaria por vir. Giorge foi até o telefone público e ligou para a redação. Foi avisado que havia vários recados de JC. João Carlos Dória era um grande amigo e correspondete do mais importante jornal brasileiro. Ligou para o hotel, mas havia apenas um recado. Caso ligasse, que fosse encontrar JC no hotel às 18 horas. Era importante e urgente. Gioorgio olhou o relógio. Teria pouco mais de meia hora para atravessar a cidade e encontrar JC. E o tráfego estava caótico. Multidões de dirigiam ao Vaticano e a Praça de São Pedro estava tomada. Tinha que se apressar e torcer para não se atrasar muito.

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